Veja abaixo as informações que a Bradesco Saúde separou sobre Gastrite e tratamento.
A causa mais provável da gastrite é a fraqueza da barreira mucosa que protege a parede estomacal, permitindo que os sucos digestivos produzidos pelo estômago causem danos ao tecido que reveste o órgão.
Essa fraqueza pode ser causada pela bactéria Helicobacter pylori, que vive justamente no revestimento do estômago e que, se não for tratada, pode levar ao surgimento de úlceras e até mesmo ao câncer de estômago. Outras bactérias e vírus também podem causar infecções que levam à gastrite. Especialistas apontam também o refluxo da bile para dentro do estômago como uma causa para a gastrite.
A gastrite é uma infecção ou inflamação das mucosas que protegem o estômago. Ocorre quando os sucos digestivos produzidos pelo organismo atacam a parede que reveste o órgão, provocando sensação de queimação/corrosão. De acordo com a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), aproximadamente 70% da população brasileira apresenta sintomas ligados ao mau funcionamento do sistema digestivo.
Geralmente, de maneira geral, o termo gastrite é utilizado para fazer referência às dores que atacam o estômago. No entanto, é uma doença que requer diagnóstico e tratamento médico específico.
Pode se manifestar de duas maneiras: gastrite aguda, que acontece repentinamente, evolui e apresenta sintomas muito fortes, e gastrite crônica, que pode não apresentar nenhum sintoma e, por isso, seu diagnóstico só pode ser realizado diante de exames laboratoriais específicos.
Quais os sintomas da gastrite?
Existem alguns sintomas que caracterizam a gastrite, mas, lembre-se: é imprescindível consultar um especialista antes de se autodiagnosticar.
Confira os sintomas mais comuns:
- Dores de estômago;
- Queimação no estômago;
- Azia e má digestão;
- Náusea e enjoos;
- Arrotos frequentes; e/ou
- Perda de apetite.
O que pode causar a gastrite?
A gastrite pode ser causada pela Helicobacter pylori – bactéria que se instala abaixo do muco do estômago e libera uma enzima capaz de alterar o pH dos órgãos que estiverem próximos. Na medida em que essa bactéria se multiplica, a infecção se agrava e a parede do estômago é corroída, provocando ardência e sensação de queimação.
Outros fatores que podem contribuir com a evolução da gastrite são a má alimentação, o uso frequente de anti-inflamatórios e o consumo excessivo de álcool.
Já a gastrite nervosa não se dá por uma infecção na parede do estômago; ocorre devido à exposição do indivíduo a situações de tensão, ansiedade, nervosismo e estresse. Porém, manifesta-se da mesma maneira, apresentando azia, queimação, ardência, perda de apetite, entre outros.
Quando estamos vulneráveis a estas sensações, o nosso corpo produz e libera uma quantidade maior de adrenalina e cortisol, elementos que contribuem para a produção do ácido que ataca o estômago.
Diagnóstico da gastrite
O diagnóstico da gastrite é realizado por histórico clínico e endoscopia – exame que é realizado com uma câmera que vai até o estômago e registra se há ou não infecção na mucosa. Em alguns casos, a biópsia é necessária.
Tratamento contra a gastrite
Os sintomas da gastrite podem ser combatidos ou minimizados por remédios de uso oral. No entanto, se for causada pela bactéria em questão, será necessário o uso de um antibiótico para combatê-la.
Alguns hábitos alimentares que podem ajudar a diminuir os sintomas da gastrite são:
- Alimentar-se regularmente, evitando permanecer com estômago vazio por muito tempo;
- Evitar o consumo de alimentos fritos;
- Evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- Evitar o consumo de molhos industrializados;
- Evitar o consumo de alimentos ácidos; e/ou
- Evitar o consumo excessivo de café.
Evite o automedicamento. Se os sintomas se apresentarem, procure um especialista.